O Supremo Tribunal Federal homologou o acordo emergencial para a compra de 3 mil hectares de terra para os indígenas Avá-Guarani.
A compra, no valor de R$ 240 milhões, será feita com recursos da Itaipu Binacional como forma de reparação pela formação do reservatório da usina, na década de 1980.
Segundo Itaipu, as novas áreas serão destinadas a 31 comunidades situadas nas terras indígenas Tekoha Guasu Guavirá e Tekoha Guasu Okoy Jakutinga, distribuídas em São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Terra Roxa e Guaíra onde vivem aproximadamente 5,8 mil pessoas.
"Quem mora aqui na região onde nós estamos recebe os royalties, porque a água invadiu a sua terra.
Os indígenas não receberam.
Esse período todo não lhes foi dado o direito e nem garantias em troca daquilo que eles tinham, que era o seu lar, o seu habitat", diz Enio Verri, diretor-geral de Itaipu Binacional.
O acordo prevê, entre seus principais pontos, que Itaipu, Fundação Nacional dos Povos Indígenas e União publiquem pedido público de desculpas ao Avá-Guarani, "pelos danos causados na construção da usina, reconhecendo as responsabilidades da empresa.
(Rádio Educadora/Com G1)