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Operação apreende bens estimados em R$ 280 milhões do crime organizado em municípios da região

O Ministério Público do Paraná, por meio dos núcleos de Maringá e Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão domiciliar, 11 de busca pessoal e um de monitoração eletrônica, além da suspensão de dois passaportes.

As medidas foram cumpridas no âmbito da Operação Transporter, que apura a suposta prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica na abertura e fechamento de empresas e lavagem de dinheiro.

Além dos mandados de natureza pessoal, foram implementadas medidas patrimoniais, objetivando o sequestro de um imóvel, uma aeronave, veículos, ativos financeiros e criptoativos, avaliados em aproximadamente R$ 280 milhões.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, em cujo contexto foram apreendidas 732 munições calibre 9mm, sendo 396 intactas e 336 deflagradas.

Expedidas pela Vara Criminal de Ubiratã, as medidas judiciais foram cumpridas em endereços relacionados aos investigados nas cidades de Foz do Iguaçu, Ubiratã, Juranda, Goioerê e Londrina, no Paraná, e Presidente Prudente, São Carlos e São Paulo, no estado de São Paulo.

As ações contaram com o apoio e a atuação conjunta do Gaeco, da Polícia Militar e da Polícia Civil de São Paulo.

Também cooperaram com a operação, fazendo o acompanhamento do cumprimento das medidas, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, já que um dos alvos é advogado.

As investigações tiveram início em maio de 2023, após as unidades do Gaeco de Maringá e Cascavel identificarem um crescimento financeiro exponencial de um dos alvos, que se utilizava de aeronave para a realização de sistemáticos voos suspeitos da região Centro-Oeste do Paraná para cidades do Estado de São Paulo.

Com o avanço das apurações, foram obtidas evidências de utilização estruturada de empresas de fachada para a comercialização de produtos de origem criminosa, movimentações bancárias atípicas e sistemática aquisição de criptoativos para ocultar o patrimônio adquirido.

O nome da operação faz referência à rotina de transporte de mercadorias para várias regiões do país, sobretudo o Estado de São Paulo.

 

(Rádio Educadora/Com Inf. MPPR)

Por | Postado em: 12/06/2025 - 10:17
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