“Nortenho”, é apontado como o principal líder do Primeiro Comando da Capital na região de fronteira com o Paraguai.
Ele aparece em vídeos ostentando fuzis e é investigado por chefiar um esquema de envio de toneladas de drogas a países vizinhos, além de comandar a corrupção de policiais militares e penais brasileiros.
Os detalhes vieram à tona em decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que manteve a prisão de integrantes da facção detidos na Operação Blacklist, da Polícia Federal.
A operação, deflagrada em maio deste ano, cumpriu nove mandados de prisão em cidades do Mato Grosso e de São Paulo.
O inquérito teve início em 2022, com foco no uso de mulheres como “mulas” no tráfico internacional de cocaína e avançou para corrupção de servidores públicos e venda de armamento pesado.
O líder paraguaio foi preso em setembro de 2024, em Cascavel.
Entre os principais presos da operação estão Claudio Julio dos Santos, o “Piolho”, e Sidney Augusto Magalhães, o “Colt”.
Dois agentes públicos brasileiros estão entre os investigados por colaboração com a organização criminosa: um policial militar e um policial penal.
Rádio Educadora/CGN