O Tribunal do Júri de Assis Chateaubriand condenou um homem a 34 anos de prisão pelo assassinato da sua então companheira.
O crime aconteceu na noite de 22 de agosto de 2024 e chamou atenção pela brutalidade: a vítima foi morta a facadas, decapitada e, em seguida, o réu tentou apagar as provas dos delitos cometidos.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná, o acusado responde por homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe e meio cruel, além dos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual.
As qualificadoras foram reconhecidas pelos jurados durante a sessão que durou várias horas e contou com forte acompanhamento da comunidade local.
O Ministério Público sustentou que o réu agiu de forma fria e calculada, com requintes de crueldade.
Depois do crime, ele teria tentado apagar vestígios, ateando fogo no sofá da casa e limpando os cômodos, numa tentativa de dificultar o trabalho da investigação.
A sentença fixou a pena em 34 anos de reclusão em regime fechado.
O condenado, de 39 anos, já estava preso preventivamente desde a época do crime e permanecerá detido para o cumprimento da decisão.
Rádio Educadora com inf. Portal Nova Santa Rosa