O vereador presidente da Câmara de Marechal Cândido Rondon, Valdir Sachser (Valdirzinho), utilizou a tribuna na sessão de segunda-feira (27) para expor um problema vivenciado por diversas famílias, em ruas em que a prefeitura tem realizado obras de alargamento.

Para que esse importante trabalho de melhoria viária seja realizado, é necessário retirar boa parte das calçadas. O questionamento surge porque, nas obras recentes promovidas pela prefeitura, o passeio público não está sendo reconstruído.

Isso tem gerado transtornos há meses para uma boa parte dos moradores da rua Dom João VI, cujas obras de alargamento foram realizadas ainda no início deste ano.

Agora, a mesma situação tem se repetido nas obras de alargamento de trechos da rua Ceará e da rua 12 de Outubro.

Valdir Sachser relatou na tribuna que diversos rondonenses têm procurado os vereadores em busca de solução. Segundo ele, há famílias que, devido à maneira como as obras foram executadas, não é mais possível refazer os acessos nas calçadas para as garagens. Com isso, os carros estão sendo deixados na rua, à noite.

Há situações mais graves, inclusive, em que todo o calçamento precisará ser refeito, em razão do grande desnível que ficou entre o novo asfalto e o passeio público. “E essas obras estão sendo custeadas pelos proprietários, o que não é justo”, critica o presidente da casa de leis, que ainda questiona: “como ficam aqueles que não têm condições de pagar do próprio bolso?”.

O correto, na opinião de Valdir Sachser, é que as ruas que já receberam ou ainda vão receber obras de alargamento sejam contempladas com novo calçamento padronizado por parte da prefeitura. Ou, então, que haja uma contribuição com materiais ou incentivos financeiros por parte do município para ajudar as famílias que tiveram suas calçadas danificadas, e também para aquelas residências onde não havia calçadas, para que os proprietários possam construí-las.

“O que a população espera é que haja a padronização de calçadas, como recentemente foi feito nas ruas Porto Alegre, 7 de Setembro e Espírito Santo”, finalizou.

(AS-RadioEducadora/ com inf. Assessoria)