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Funcionários de indústria paranaense são alvos de megaoperação após furto de chumbo e baterias

A Polícia Civil do Paraná deflagrou hoje (10) a Operação Chumbo Oculto, com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso responsável pelo desvio de chumbo de uma indústria localizada no município de Marmeleiro.
O material é a principal matéria-prima utilizada na fabricação de baterias automotivas.
A ação ocorreu de forma simultânea nos municípios de Marmeleiro e Francisco Beltrão, no Sudoeste do estado.
As equipes policiais foram às ruas desde as primeiras horas de hoje, cumprindo ordens judiciais de prisão preventiva, busca e apreensão, além de sequestro e bloqueio de valores e bens.
A operação é coordenada pela Delegacia de Polícia de Marmeleiro, com o apoio da 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão e demais delegacias da mesma subdivisão.
As equipes policiais estão nas ruas desde as primeiras horas do dia, cumprindo ordens judiciais de prisão preventiva, busca e apreensão, além de sequestro e bloqueio de valores e bens.
Segundo as investigações, o esquema criminoso envolvia funcionários da indústria, prestadores de serviço e terceirizados.
Os suspeitos atuavam de forma coordenada no desvio de grandes quantidades de chumbo, que eram posteriormente receptadas e reintroduzidas no mercado clandestino.
O esquema resultou em um prejuízo superior a R$ 10 milhões para a indústria, impactando diretamente o ciclo produtivo do setor ao longo de pelo menos cinco anos, período em que o material era desviado de maneira contínua e sistemática.
As ordens judiciais foram expedidas após a identificação dos responsáveis pelos desvios, transporte e receptação da matéria-prima subtraída. O objetivo da operação é coletar novas provas, ampliar o rastreamento dos valores desviados e aprofundar as investigações sobre o destino final do chumbo.
Paralelamente, a Operação Chumbo Oculto também investiga o furto e a receptação de baterias estacionárias pertencentes a empresas de telefonia, tanto em Marmeleiro quanto em outros municípios da região Sudoeste.
De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que o mesmo receptador esteja envolvido em ambos os esquemas criminosos.
Os prejuízos decorrentes da subtração e revenda irregular dessas baterias de alto valor comercial já ultrapassam R$ 400 mil.
A Polícia Civil segue com as diligências para identificar outros possíveis envolvidos e recuperar os valores desviados, reforçando o compromisso com o combate ao crime organizado e à receptação de materiais industriais e tecnológicos na região.

Rádio Educadora/CGN
 

Por | Postado em: 10/11/2025 - 11:46
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