O projeto Memória Rondonense celebra nesta semana seu décimo aniversário, marcando uma década de dedicação ao resgate e preservação da história de Marechal Cândido Rondon e do Oeste do Paraná.
Lançada em 15 de setembro de 2015, a iniciativa nasceu com o objetivo de compilar e divulgar o acervo histórico e fotográfico e as narrativas orais que moldaram o município e sua gente, contribuindo para a construção de uma identidade cultural sólida. Com o avanço das pesquisas e consolidação do projeto, a iniciativa abrangeu também a historiografia regional e passou, recentemente, a denominar-se de "Memória Rondonenese - Oeste Paranaense”.
Todo o material está disponível e é atualizado diariamente no endereço eletrônico www.memoriarondonense.com.br.
“A colaboração da comunidade foi essencial, com a doação de milhares de fotos e o compartilhamento de histórias de pioneiros, criando um verdadeiro mosaico da identidade rondonense”, afirma o historiógrafo e jornalista Harto Viteck, responsável pelo projeto. Segundo ele, a missão da Memória Rondon é evitar que importantes fatos históricos, curiosidades se percam e conectar as novas gerações com suas raízes.
O projeto começou como uma coleção de fotografias de família e eventos comunitários e, com o tempo, expandiu-se para incluir documentos, vídeos e, principalmente, depoimentos de pioneiros e moradores que testemunharam o crescimento da cidade desde seus primórdios.
O trabalho de Harto Viteck foi reconhecido em 2018, quando ele foi empossado como membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, tornando-se o primeiro rondonense a integrar a entidade.
Atualmente, o acervo digital do Memória Rondonense, além do site, está disponível nas redes sociais, servindo como ferramenta valiosa para estudantes, pesquisadores e todos que desejam se aprofundar na história local.
“A celebração dos 10 anos reforça o valor da preservação histórica, destacando o legado de quem construiu a cidade”, destaca Harto Viteck.
“Cada foto e cada relato são peças de um quebra-cabeça que nos ajuda a entender de onde viemos”, afirma o coordenador do projeto.
Para ele, em um mundo de constante transformação, o projeto Memória Rondonense se mantém como um farol, iluminando as origens de Marechal Cândido Rondon e região e garantindo que o legado de seus fundadores e pioneiros continue a inspirar.
Entre os destaques do projeto Memória Rondonense estão os maiores acervos conhecidos de fotos das extintas Sete Quedas, das Cataratas do Iguaçu, da Ponte da Amizade do Hotel Cataratas; cerca de 230 entrevistas e mais de 200 textos e documentos, incluindo uma ampla maioria trabalhos acadêmicos que têm a história da região Oeste do Paraná com objeto principal.
(Rádio Educadora/Com Inf. Assessoria)